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Algoritmo “humano” ajuda pequenas empresas a fazer gestão de pessoas

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À frente da HRTech Sólides, Mônica Hauck está mudando a percepção das empresas sobre como lidar com recursos humanos

Uma boa gestão de pessoas melhora a produtividade da empresa, reduz custos e faz com que os colaboradores cresçam dentro e fora do trabalho, é o que diz Mônica Hauck, co-CEO da Sólides, uma das maiores HRTechs do Brasil. Segundo ela, o Brasil lida com um problema de rotatividade de funcionários, que impede o crescimento e eficiência de empresas de pequeno e médio porte, que normalmente não possuem um departamento, ou mesmo um especialista, de RH.

Em 2023, foi publicado um relatório do SEBRAE com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), afirmando que, a cada 10 empregos no Brasil, 8 são gerados por pequenos negócios. Com base nestes dados, o propósito da Sólides é o de permitir que estes pequenos negócios sejam competitivos no mercado, dando a eles a autonomia para gerir os funcionários por meio de um software. 

“Nosso país é de pequena e média empresa. Então é urgente; têm empresas fechando por conta de gestão. Essas pessoas, esses trabalhadores, merecem um serviço de ponta. Uma boa gestão de pessoas faz com que as pessoas cresçam no ambiente de trabalho, encontrem oportunidades de crescimento e desenvolvimento”.

A empreendedora acredita que a tecnologia é o grande instrumento de democratização desse novo jeito de se fazer gestão de pessoas, e que, hoje, qualquer empresa pode ter este tipo de tecnologia. Uma pesquisa realizada pelo InfoJobs mostra que 61% dos profissionais de RH já tomam decisões com base em dados, o que torna o setor mais estratégico e assertivo. Por isso, o software da HRTech conta com um algoritmo “humano”, que mapeia as soft skills dos funcionários, transformando as informações em dados e permitindo que os líderes conheçam melhor os seres humanos que compõem a empresa, mudando a forma como a empresa e seus colaboradores são geridos. 

“A gente tem, por exemplo, dentro do software, um mapeamento comportamental. É um questionário que eu envio, em cinco minutos a pessoa preenche, e eu tenho mais de cinquenta informações sobre ela. Informações que às vezes o gestor demoraria anos para perceber”. A empreendedora explica que esse conhecimento profundo do ser humano trazido pela tecnologia permite que a jornada das pessoas dentro da empresa seja feita de modo eficaz. 

Texto: Giulia Deker Rago

Entrevista: Patricia Travassos

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