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3% das startups de IA financiadas por capital de risco são lideradas por mulheres

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Instituto Alan Turing, centro nacional de ciência de dados e inteligência artificial do Reino Unido, produziu estudo em que alerta sobre desigualdade de gênero em startups de IA

Uma pesquisa publicada recentemente pelo Instituto Alan Turing mostrou que somente 3% das startups de inteligência artificial (IA) financiadas por capital de risco (VC) são fundadas por mulheres. Denominado “Rebalancing Innovation”, o estudo destaca a desigualdade de gênero nas startups de IA no período de 2012 a 2022.

O foco do levantamento é em empresas do Reino Unido. Entretanto, os dados apontam que, ao longo da década analisada, mais de 80% do capital total investido por VCs em IA foi levantado por equipes compostas exclusivamente por homens. Em contrapartida, apenas 0,3% do capital foi direcionado a empresas com equipes inteiramente femininas.

O estudo ressalta ainda que as startups de IA fundadas por mulheres que recebem financiamento de VC têm uma tendência a receber valores menores por negócio, em comparação com seus equivalentes liderados por homens. Essa disparidade não apenas afeta a igualdade de oportunidades, mas também prejudica a diversidade de perspectivas e de soluções inovadoras.

Existem algumas iniciativas específicas que estão sendo tomadas para reduzir a desigualdade de gênero em relação à inteligência artificial:

  • A Organização das Nações Unidas (ONU) lançou a iniciativa Women in AI para promover a participação feminina na indústria de IA;
  • Google lançou o Women Techmakers, um programa global para aumentar a participação feminina na tecnologia.

Essas iniciativas são importantes passos na direção de uma IA mais inclusiva e equitativa. Além dessas medidas, é importante também combater os estereótipos de gênero que podem levar à discriminação contra as mulheres na indústria de tecnologia em geral.  

Assim, por meio da conscientização de desenvolvedores de IA sobre os riscos de viés de gênero nos algoritmos, é possível identificar e mitigar tendências misóginas no processamento de dados e em modelos de programação.

A IA tem o potencial de ser uma ferramenta para promover a igualdade de gênero. No entanto, é importante garantir que a tecnologia seja desenvolvida e usada de forma equitativa. Somente quando a diversidade for valorizada e promovida, a IA poderá cumprir seu potencial como uma ferramenta para impulsionar a igualdade de gênero e promover soluções tecnológicas mais justas e inclusivas.

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